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domingo, 22 de junho de 2025 às 10:03 GMT+0

EUA bombardeiam instalações nucleares do Irã: Consequências, reações e risco de guerra global (Atualizado - 22/06)

No início da madrugada de 22 de junho de 2025, os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra três instalações nucleares do Irã, marcando uma escalada dramática no conflito entre Israel e o governo iraniano. O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os alvos foram "totalmente obliterados" e exigiu que o Irã "faça a paz" ou enfrente ações militares ainda mais severas. O governo iraniano respondeu com alertas sobre "consequências duradouras", acusando os EUA de violar o direito internacional. Este resumo explora os detalhes do ataque, as reações globais e o contexto histórico por trás da crise.

O ataque e seus alvos

Os EUA atingiram três locais estratégicos:

1. Fordo: Instalação subterrânea de enriquecimento de urânio, construída sob uma montanha para resistir a ataques.

2. Natanz: Outro centro nuclear crítico, já danificado em ataques anteriores.

3. Isfahan: Polo militar onde são fabricados drones e mísseis balísticos.

Fontes israelenses e americanas afirmam que os danos foram significativos, mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não detectou vazamentos de radiação.

Reações imediatas

  • Irã: O chanceler Abbas Araghchi classificou o ataque como "ultrajante" e "ilegal", prometendo retaliar. O embaixador iraniano no Reino Unido acusou os EUA de descartar a Carta da ONU.

  • Israel: O premiê Benjamin Netanyahu elogiou a ação, enquanto o presidente Isaac Herzog afirmou que o programa nuclear iraniano foi "substancialmente afetado".

  • ONU: O secretário-geral António Guterres criticou a "escalada perigosa", pedindo diálogo.

  • Brasil: O governo, historicamente mediador em acordos nucleares com o Irã (como o acordo de 2010), ainda não se manifestou oficialmente.

Contexto histórico e importância

  • Programa nuclear iraniano: O Irã insiste que suas atividades são pacíficas, mas a AIEA já identificou indícios de pesquisas bélicas até 2003. O acordo de 2015 (JCPOA), abandonado por Trump em 2018, foi um marco diplomático fracassado.
  • Tensão regional: Israel há décadas alerta sobre o risco de uma bomba iraniana. Netanyahu comparou o Irã à Alemanha nazista em discursos recentes.
  • Objetivos dos EUA: Trump busca enfraquecer o regime do aiatolá Khamenei, enquanto Israel pressiona por uma mudança de governo em Teerã.

Riscos e consequências potenciais

  • Escalada militar: O Irã pode retaliar com ataques a bases americanas ou aliados regionais, como Israel e Arábia Saudita.
  • Impacto global: Ameaça à segurança energética (Estreito de Ormuz) e aumento da instabilidade no Oriente Médio.
  • Direito internacional: O ataque não teve aval da ONU, levantando debates sobre soberania e uso de força unilateral.

O bombardeio americano ao Irã representa um ponto de inflexão em um conflito que já dura décadas. Enquanto os EUA e Israel celebram o sucesso tático, a comunidade internacional teme uma guerra prolongada, com efeitos imprevisíveis para a economia e a segurança global. A ausência de diálogo e a retórica belicista de ambos os lados sugerem que os próximos dias serão críticos. Como alertou a ONU, apenas uma solução diplomática — que inclua o retorno ao JCPOA ou um novo acordo — pode evitar uma catástrofe maior.

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