As 18 melhores séries de 2025 segundo a BBC Culture: Lista atualizada das séries que estão dominando o streaming

O ano de 2025 continua a surpreender no mundo das séries de TV, com produções que equilibram originalidade, profundidade emocional e qualidade técnica. Os críticos da BBC Culture, Caryn James (CJ) e Hugh Montgomery (HM), selecionaram as 18 melhores séries do ano até o momento, cobrindo desde dramas intensos e distopias perturbadoras até comédias inteligentes. Este resumo explora cada uma delas, destacando seus méritos e por que merecem ser assistidas.
1. Dept. Q (Netflix)
- Revitaliza o gênero policial com personagens complexos e um protagonista marcante.
- Matthew Goode brilha como Carl Morck, um detetive traumatizado que investiga casos antigos em Edimburgo. A química entre os personagens, especialmente com o enigmático Akram Salim (Alexej Manvelov), cujo passado na Síria adiciona camadas de suspense, é um ponto forte da série.
- Combina mistério e drama psicológico, priorizando o desenvolvimento dos personagens em detrimento da ação convencional.
2. Morrendo por Sexo (Disney+)
- Adaptação comovente de um podcast real que aborda mortalidade e sexualidade com sensibilidade.
- Michelle Williams interpreta Molly Kochan, uma mulher com câncer terminal que busca experiências sexuais antes de morrer. A série evita o sensacionalismo, focando na autenticidade das relações humanas.
- Oferece um retrato cru da morte, destacando a importância de viver plenamente até o fim.
3. Mr. Loverman (Indisponível no Brasil)
- Drama emocionante sobre identidade sexual e segredos familiares.
- Lennie James, vencedor do BAFTA, interpreta Barry, um homem que esconde um relacionamento de décadas com outro homem (Ariyon Bakare). A série explora conflitos geracionais e a hipocrisia social sem recorrer a vilões caricatos.
- Traz uma discussão necessária sobre envelhecimento e a comunidade LGBTQIA+, com atuações excepcionais.
4. Too Much (Netflix)
- Retorno triunfal de Lena Dunham (Girls) com uma comédia romântica inteligente.
- Megan Stalter e Will Sharpe formam um casal cativante, cujos problemas são retratados com humor e profundidade. A série satiriza estereótipos culturais entre EUA e Reino Unido.
- Mostra que relacionamentos duradouros exigem trabalho, não apenas paixão.
5. Code of Silence (Indisponível no Brasil)
- Representação inovadora da deficiência auditiva em um thriller policial.
- Rose Ayling-Ellis (Alison Brooks) se destaca como uma jovem que usa sua habilidade de leitura labial para ajudar em investigações. A série aborda a inclusão de forma natural, sem didatismo.
- Pioneira em acessibilidade e representação autêntica.
6. O Ensaio (HBO Max/Amazon Prime)
- Nathan Fielder eleva o conceito de reality show a um patamar artístico e absurdo.
- A segunda temporada investiga falhas na aviação comercial com simulações surrealistas, incluindo um concurso de canto em um aeroporto fictício.
- É uma reflexão sobre ética e manipulação na mídia, com um humor único.
7. Étoile: A Dança das Estrelas (Amazon Prime)
- Uma mistura de drama e dança com diálogos afiados de Amy Sherman-Palladino (Gilmore Girls).
- Charlotte Gainsbourg e Luke Kirby lideram companhias de balé em Nova York e Paris, em uma trama cheia de rivalidades e elegância.
- Celebra a arte da dança enquanto explora egos e paixões nos bastidores.
8. Such Brave Girls (Indisponível no Brasil)
- Sitcom britânica que aborda saúde mental e relacionamentos disfuncionais com humor negro.
- Kat Sadler e Lizzie Davidson interpretam irmãs em crise, em uma série que equilibra comédia e tragédia de forma brilhante.
- Rompe tabus sobre depressão e aborto com honestidade rara.
9. O Estúdio (Apple TV+/Amazon Prime)
- Sátira hilariante e ácida sobre Hollywood.
- Seth Rogen interpreta um executivo de estúdio que tenta salvar filmes de autor em meio ao caos comercial. Participações de Martin Scorsese e Olivia Wilde elevam o nível do absurdo.
- Crítica afiada à indústria do entretenimento e sua obsessão por franquias.
10. The White Lotus (HBO Max/Amazon Prime)
- A terceira temporada consolida a série como fenômeno cultural.
- Ambientada na Tailândia, explora privilégio e turismo com um elenco estelar, que inclui Parker Posey e Carrie Coon.
- Continua a discutir desigualdade e decadência com ironia e estilo.
11. Adolescência (Netflix)
- Drama impactante sobre um adolescente acusado de assassinato.
- Filmado em plano-sequência, com atuações poderosas de Stephen Graham e Owen Cooper.
- Debate sobre violência juvenil e redes sociais, sendo recomendada para escolas britânicas.
12. Ruptura (Apple TV+/Amazon Prime)
- Distopia corporativa que mistura ficção científica e thriller psicológico.
- A segunda temporada expande o mistério da Lumon, com Britt Lower se destacando em sua dualidade de personagem.
- Questiona o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho em um mundo tecnológico.
13. The Pitt (HBO Max/Amazon Prime)
- Renova o gênero médico ao focar no trauma dos profissionais.
- Noah Wyle lidera um elenco diverso em plantões de 15 horas, mostrados em tempo real.
- Retrato cru da exaustão hospitalar pós-pandemia.
14. Paradise (Disney+)
- Suspense político com uma reviravolta surpreendente.
- Sterling K. Brown interpreta um agente presidencial em um mundo que não é o que parece.
- Mistura ficção científica e drama político de forma original.
15. Wolf Hall: O Espelho e a Luz (Indisponível no Brasil)
- Conclusão épica da trilogia sobre Thomas Cromwell.
- Mark Rylance e Damian Lewis entregam atuações magistrais na corte de Henrique VIII.
- Reflexão sobre poder e autoritarismo, com paralelos contemporâneos.
16. O Caminho Estreito para os Confins do Norte (Amazon Prime)
- Drama de guerra visceral baseado em um livro premiado.
- Jacob Elordi e Ciáran Hinds interpretam um soldado traumatizado em diferentes fases da vida.
- Retrato brutal da Segunda Guerra Mundial e de seus efeitos duradouros.
17. Seus Amigos e Vizinhos (Apple TV+/Amazon Prime)
- Jon Hamm em seu melhor papel desde Mad Men.
- Comédia dramática sobre um homem rico em crise existencial que rouba vizinhos para manter as aparências.
- Crítica à masculinidade tóxica e ao capitalismo.
18. Big Boys (Indisponível no Brasil)
- Comédia sensível sobre amizade e saúde mental.
- A terceira temporada equilibra humor e drama, com um final emocionante.
- Aborda a comunidade LGBTQIA+ e a depressão com leveza e profundidade.
2025 está sendo um ano excepcional para as séries, com produções que desafiam gêneros e expectativas. Desde dramas históricos a sátiras contemporâneas, essas 18 escolhas destacam a diversidade e a qualidade da televisão atual. Seja pela inovação narrativa, pela representação inclusiva ou por performances memoráveis, cada uma oferece algo único, reforçando o poder das séries como uma forma de arte e reflexão social.