Bolsonaro detido: O fator Flávio e a vigília que acelerou a ordem de prisão do STF
Imagem: BBC
Na manhã deste sábado (22/11), a Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação ocorreu em sua residência oficial, localizada em um condomínio no Jardim Botânico, em Brasília.
Abaixo, detalhamos os pontos centrais da operação e os motivos alegados para a detenção.
Detalhes da detenção
A operação foi realizada nas primeiras horas da manhã. Viaturas descaracterizadas da Polícia Federal chegaram à residência do ex-mandatário para cumprir a ordem judicial.
- Horário da chegada à PF: Bolsonaro foi conduzido à superintendência da Polícia Federal, onde desembarcou por volta das
06h35. - Autorização: O mandado foi solicitado pela própria Polícia Federal e autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O motivo da prisão preventiva
De acordo com fontes ligadas à corporação, a decisão pela prisão preventiva não foi isolada, mas desencadeada por eventos recentes que indicavam risco à ordem pública ou à instrução processual.
- O gatilho: A convocação de uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente, organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito de Jair Bolsonaro, foi citada como o fator determinante que acelerou o pedido e a execução da prisão preventiva.
Procedimentos atuais
No momento, o ex-presidente encontra-se sob custódia das autoridades e segue os tritos legais padrão para detenções dessa natureza.
- Exames: Bolsonaro está sendo submetido a exame de corpo de delito no Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal.
- Status: A ocorrência segue em andamento e novas atualizações são aguardadas.
Com a prisão preventiva de Jair Bolsonaro autorizada pelo STF, a defesa do ex-presidente imediatamente buscou reverter a decisão utilizando argumentos de saúde sensível para evitar a detenção. Os advogados apresentaram um quadro clínico composto por soluço incontrolável, câncer de pele e problemas cardíacos como base para solicitar medidas alternativas à cadeia. No entanto, a execução do mandado pela PF e os procedimentos em curso, como o exame de corpo de delito no INC, indicam que, até o momento, as alegações de saúde não suspenderam a ordem judicial que o levou à superintendência da PF.
