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terça-feira, 19 de novembro de 2024 às 19:05 GMT+0
Bitcoin bate recorde e supera US$ 90 mil: É a hora de investir?
A recente valorização do Bitcoin (BTC), que ultrapassou os US$ 92,6 mil, reacendeu debates sobre sua viabilidade como investimento. Impulsionado pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA e por regulamentações favoráveis, como a aprovação de fundos spot pela SEC, a criptomoeda renovou máximas históricas.
Importâncias e relevâncias
1. Fatores impulsionadores
- Regulação favorável: A aprovação de fundos spot de Bitcoin pela SEC, o “xerife do mercado dos EUA”, conferiu maior credibilidade ao ativo.
- Vitória de Trump: A expectativa de um ambiente regulatório mais amigável sob sua gestão trouxe otimismo ao mercado.
- Rali de alta: Desde março, o Bitcoin vem registrando sucessivas altas, com destaque para o salto de
US$ 70 mil para US$ 92,6 mil.
2. Riscos e volatilidade
- Natureza volátil: O preço do Bitcoin depende exclusivamente da percepção de valor, o que pode levar a grandes oscilações.
- Histórico de quedas: Entre novembro de 2021 e novembro de 2022, o BTC caiu 75%, de
US$ 64.455 para US$ 16.196. - Complexidade em transações: Comprar ou vender com Bitcoin pode ser desafiador, especialmente devido às implicações fiscais.
3. Orientações de investimento
- Exposição limitada: Especialistas recomendam alocar no máximo 3% a 5% do portfólio em Bitcoin devido ao risco elevado.
- Horizonte de longo prazo: O BTC não é adequado para objetivos financeiros de curto prazo, devido à volatilidade.
O papel do Bitcoin no portfólio
- Diversificação: Como um ativo alternativo, o Bitcoin pode ser interessante para diversificar portfólios.
- Alto risco, alto retorno: Investidores devem estar preparados para grandes flutuações.
- Educação financeira: Cursos sobre criptomoedas são cada vez mais acessíveis, permitindo que investidores tomem decisões informadas.
A valorização recorde do Bitcoin reflete otimismo no mercado, mas também destaca seus riscos inerentes. Para investidores experientes ou iniciantes, a abordagem recomendada é cautelosa: exposição limitada, foco no longo prazo e educação financeira. Enquanto isso, seu futuro dependerá da evolução do ambiente regulatório e da aceitação global.