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sexta-feira, 23 de maio de 2025 às 10:03 GMT+0

Congelamento de R$ 31,3 bi no orçamento e aumento do IOF: Entenda as medidas do governo e seus impactos na economia

No dia 22 de maio de 2025, o governo federal anunciou medidas econômicas significativas para ajustar as contas públicas, incluindo um congelamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento e o aumento do imposto sobre operações financeiras (IOF). As decisões, comunicadas pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), visam cumprir as regras do arcabouço fiscal e equilibrar as finanças do país.

O que foi anunciado:

1. Congelamento orçamentário: O governo bloqueou R$ 10,6 bilhões (suspensão temporária de gastos) e contingenciou R$ 20,7 bilhões (cortes mais permanentes). O detalhamento por órgãos será divulgado na próxima semana, no decreto de programação orçamentária e financeira.

2. Aumento do IOF: A alíquota do imposto sobre operações financeiras será elevada para reforçar a arrecadação, embora os valores específicos ainda não tenham sido divulgados.

Motivos para as medidas:

  • Pressões no orçamento: O aumento de despesas em áreas como previdência (R$ 16,7 bilhões a mais), subsídios agrícolas (R$ 4,5 bilhões) e benefícios assistenciais (BPC, com alta de R$ 2,8 bilhões) exigiu ajustes.

  • Meta fiscal: O governo busca zerar o déficit primário em 2025, com uma tolerância de até R$ 31 bilhões (0,25% do pib).

Contexto e impactos:

  • Atraso na aprovação orçamentária: O primeiro relatório de 2025 só foi publicado em maio devido ao atraso na sanção do orçamento em abril.

Diferença entre bloqueio e contingenciamento:

  • Bloqueio: Medida temporária, reversível se as receitas melhorarem.
  • Contingenciamento: Corte definitivo, aplicado quando há risco de descumprimento da meta fiscal.
  • Efeitos esperados: Redução de gastos em setores ainda não divulgados e maior custo em operações financeiras (como empréstimos e seguros) devido ao iof.

Relevância das medidas:

  • Controle fiscal: Essas ações demonstram o compromisso do governo com a disciplina orçamentária, evitando sanções por descumprimento de metas.
  • Impacto social: Serviços públicos podem ser afetados dependendo dos órgãos atingidos pelos cortes.
  • Cenário econômico: O aumento do IOF pode desestimular crédito e consumo, mas ajuda a reduzir o déficit.

O anúncio reflete os desafios de equilibrar gastos públicos e receitas em um cenário de pressões sociais e econômicas. Enquanto o congelamento busca conter despesas, o iof surge como uma ferramenta para aumentar a arrecadação. Os detalhes dos cortes, a serem divulgados em breve, serão cruciais para entender o real impacto nas políticas públicas. A medida reforça a complexidade da gestão fiscal em um país com demandas urgentes e recursos limitados.

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