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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023 às 14:26 GMT+0

Sífilis: Saiba mais sobre a 'Grande Imitadora' e sua ascensão alarmante

Introdução:
A sífilis, conhecida como a "Grande Imitadora", tem raízes históricas desde a década de 1490. Seus sintomas iniciais são frequentemente negligenciados, mas as consequências podem ser graves. Recentemente, o mundo tem testemunhado um aumento expressivo nos casos, levantando preocupações entre profissionais de saúde.

A Epidemia Global:

  • Nos Estados Unidos, os casos de sífilis aumentaram em 32% entre 2020 e 2021, atingindo o maior número de notificações em 70 anos.
  • A sífilis congênita também cresceu 32%, apresentando riscos significativos para a saúde dos bebês.

Cenário no Brasil:

  • Entre 2021 e 2022, a taxa de detecção de sífilis adquirida cresceu 23%, evidenciando uma preocupante tendência ascendente.
  • A detecção em gestantes aumentou em 15%, indicando um desafio adicional na prevenção da transmissão vertical.

Razões para o Aumento:

  • Mudanças comportamentais, como o uso inadequado de preservativos, são apontadas como uma razão crucial.
  • Desafios na detecção precoce e no tratamento adequado contribuem para a disseminação da doença.

Desigualdades e Vulnerabilidades:

  • Mulheres, especialmente aquelas em situações vulneráveis, enfrentam desafios no acesso a cuidados pré-natais e testes de ISTs.
  • Nos EUA, as taxas mais altas de sífilis congênita são observadas entre mulheres negras e hispânicas, destacando desigualdades raciais.

Fatores Sociais e Culturais:

  • Mudanças nas práticas sexuais, associadas ao advento de aplicativos de namoro, são identificadas como contribuintes para o aumento.
  • O estigma em torno das ISTs e a falta de conscientização pública são obstáculos a serem superados.

Resposta e Metas:

  • O Brasil implementa medidas, como a aquisição de testes rápidos e treinamento intensivo de profissionais de saúde.
  • Meta global: Controlar ou eliminar a sífilis até 2030, com foco especial na sífilis congênita.

A sífilis, uma doença historicamente tratável, apresenta desafios crescentes devido a mudanças comportamentais, desigualdades e falta de conscientização. A resposta exige uma abordagem global, incluindo a promoção de práticas sexuais seguras, conscientização pública e acesso equitativo a cuidados de saúde. Combater a "Grande Imitadora" é um imperativo para garantir a saúde sexual e reprodutiva em todo o mundo.

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