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domingo, 13 de abril de 2025 às 12:08 GMT+0

Ataque 'clique zero' no WhatsApp: Como hackers invadem seu celular sem você clicar em nada – Dicas de como se proteger

Os ataques "clique zero" representam uma das ameaças mais avançadas e preocupantes no mundo digital atual. Diferentemente de outros golpes que exigem interação do usuário, como clicar em links suspeitos, essa técnica permite que invasores acessem dispositivos sem qualquer ação da vítima. Com o aumento do uso de aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, entender esses riscos e como se proteger tornou-se essencial.

O que é um ataque "clique zero"?

Os ataques "clique zero" são extremamente sofisticados e exploram vulnerabilidades em aplicativos de mensagens. Como explicado por Paulo Trindade, gerente de inteligência de ameaças da ISH Tecnologia, basta receber uma mensagem contendo um arquivo malicioso (como uma imagem ou PDF) para que o dispositivo seja infectado. O próprio aplicativo, ao processar o arquivo, executa um código oculto, dando ao invasor acesso a dados, conversas e até controle sobre o celular.

Importância e relevância

1. Silenciosidade: A vítima não percebe a invasão, pois não é necessário clicar ou baixar nada.

2. Uso de malwares avançados: Muitos desses códigos maliciosos foram originalmente desenvolvidos para espionagem governamental, como o famoso Pegasus.

3. Alvos variados: Jornalistas, autoridades e até usuários comuns podem ser vítimas, como visto em um caso recente envolvendo mais de 90 pessoas.

Como identificar se seu dispositivo foi infectado?

Segundo Trindade, os sinais são quase imperceptíveis. Em alguns casos, pode haver lentidão no aparelho ou falhas momentâneas, mas na maioria das vezes a invasão passa despercebida. Isso ocorre porque os malwares são projetados para operar de forma discreta, coletando dados sem chamar atenção.

Como se proteger?

Embora seja difícil detectar um ataque em andamento, algumas medidas podem reduzir significativamente os riscos:

  • Evite grupos desconhecidos: Não participe de grupos de mensagens com pessoas ou temas suspeitos.

  • Reinicie o celular regularmente: Muitos malwares residem na memória temporária e são eliminados ao reiniciar o dispositivo.

  • Mantenha tudo atualizado: Atualizações de sistema e aplicativos frequentemente corrigem falhas de segurança exploradas por invasores.

  • Use autenticação em dois fatores: Apesar de não bloquear ataques "clique zero", essa medida protege contra outras ameaças.

  • Desconfie de mensagens urgentes ou promocionais: Golpistas costumam usar táticas de urgência ou ofertas irreais para induzir erros.

Outros aplicativos em risco

Apesar de WhatsApp e Telegram serem os principais alvos atuais, a técnica pode ser adaptada para e-mails, redes sociais e até aplicativos bancários. O objetivo inicial costuma ser espionagem, mas pode evoluir para roubo de credenciais ou sequestro de dados.

O futuro desses ataques

Paulo Trindade alerta que os ataques "clique zero" tendem a se tornar mais comuns, pois os criminosos estão cada vez mais rápidos em explorar novas brechas. A recomendação é manter-se informado e adotar hábitos de segurança digital, como conversar com especialistas em tecnologia e acompanhar notícias sobre cibersegurança.

Os ataques "clique zero" são uma realidade perigosa e em crescimento, capazes de comprometer dispositivos sem qualquer interação do usuário. A melhor defesa é a prevenção, combinando atualizações constantes, hábitos seguros e conscientização sobre os riscos. Como destacado pelo especialista, "o conhecimento é uma das melhores formas de defesa". Portanto, estar atento e adotar medidas protetivas é essencial para navegar no mundo digital com segurança.

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