Ataque terrorista Bondi Beach: 15 mortos em Sydney revelam ódio antijudaico - Entenda a tragédia.
Um ataque a tiros devastador atingiu a praia de Bondi, em Sydney, Austrália, no dia 14 de dezembro de 2025, deixando um rastro de mortes e feridos durante uma celebração da comunidade judaica.
O incidente, que chocou a nação, está sendo tratado pelas autoridades como um ato de antissemitismo e terrorismo.
Vítimas e impacto imediato
- Pelo menos 15 pessoas morreram no ataque.
- Um dos atiradores também foi morto, e um segundo suspeito está em estado crítico.
- Cerca de 40 pessoas foram hospitalizadas, incluindo quatro crianças.
Identidade dos atacantes: Pai e filho
A polícia australiana divulgou a identidade dos indivíduos responsáveis pelo atentado:
- As autoridades confirmaram que os autores do ataque em Bondi Beach são pai e filho, fornecendo um detalhe crucial sobre a natureza dos agressores que chocaram a nação.
Alvo e motivação
As autoridades australianas foram enfáticas ao condenar a natureza do ataque:
- O primeiro-ministro, Anthony Albanese, descreveu o ocorrido como
"um ato de antissemitismo maligno, terrorismo que atingiu o coração da nossa nação", afirmando que não há lugar para "esse ato vil de violência e ódio". - O premier local, Chris Minns, reforçou que o ataque foi
"planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney"e que a "noite de paz e alegria" foi "despedaçada" por um "ataque horrível e maligno".
O cenário do crime: Festa de Hanukkah
O ataque ocorreu em uma área movimentada e lotada na parte norte da praia de Bondi, durante um evento que celebrava o Hanukkah, um festival judaico.
- Mais de 1.000 pessoas estavam desfrutando do festival em uma área gramada atrás da praia, com food trucks, apresentações ao vivo e muitas famílias com crianças.
- Os dois atiradores, ambos vestidos de preto, disparando de uma ponte em direção à área do evento.
Um ato de heroísmo
Em meio ao caos, a bravura de um civil foi crucial:
- Um homem foi filmado lutando contra um dos agressores, conseguindo tirar a arma dele e forçando-o a recuar.
- O premier Minns elogiou o indivíduo como um "verdadeiro herói", sem dúvidas de que sua coragem salvou muitas vidas.
Investigação e segurança
A Unidade Antiterrorismo assumiu a liderança da investigação, que o comissário de polícia Mal Lanyon promete ser "significativa".
Homenagem a uma vítima: Rabino Eli Schlanger
- Entre as vítimas fatais, está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido no Reino Unido e pai de cinco filhos.
- Seu primo, o rabino Zalman Lewis, descreveu Schlanger como uma pessoa "animada, enérgica, cheia de vida e muito calorosa e extrovertida que adorava ajudar as pessoas."
- Lewis pediu que as pessoas "espalhem luz" por meio de atos de caridade em nome de seu primo, citando a crença de Schlanger de que todos podem contribuir para tornar o mundo um lugar melhor.
O ataque mais mortal em décadas
Esta tragédia se tornou o ataque mais mortal na Austrália desde o massacre de Port Arthur em 1996, na Tasmânia, que deixou 35 mortos.
- O ataque de 1996 levou a Austrália a implementar algumas das medidas de controle de armas mais rígidas do mundo, incluindo um programa de recompra e aumento nas verificações de proprietários.
- Desde então, os ataques a tiros diminuíram drasticamente, tornando o incidente em Bondi um retrocesso doloroso e incomum em locais públicos.
Esta tragédia em Bondi Beach não é apenas um ataque contra a comunidade judaica de Sydney, mas um abalo brutal na paz australiana. O ato de terrorismo e ódio, o mais mortal em décadas, reforça a urgência de vigilância contra o antissemitismo e a violência, e deixa uma ferida profunda que testará a resiliência e a unidade da nação.
